Sexualidade
Psicóloga Clínica especialista em Sexualidade feminina. Utiliza a abordagem psicanalítica para o tratamento.
Sendo assim, o tratamento em sexualidade é voltado para os transtornos psicogênicos, isto é, quando todas as questões físicas foram descartadas, por meio de avaliação médica e exames e é constatado que os problemas são de cunho emocional/psicológico.
Não são utilizadas técnicas físicas/corporais para reduzir ou resolver disfunções sexuais, por exemplo. O foco do tratamento são as questões emocionais que levaram aos sintomas físicos, tais como: dúvidas ou problemas sobre orientação sexual, identidade de gênero, disfunções sexuais femininas.
Disfunções Sexuais Femininas
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Desejo sexual hipoativo
Consiste na diminuição ou ausência total de desejo sexual. A mulher não manifesta interesse por atividades sexuais ou eróticas preliminares e não sente desejo de iniciar a atividade sexual, podendo ocorrer o evitamento do contato físico íntimo.
Fatores psicológicos, tais como a depressão ou ansiedade podem contribuir para a diminuição do desejo sexual.
Aversão sexual
Aversão ao contato sexual, com consequente evitamento de todo ou quase todo o contato sexual genital.
Atitudes negativas face ao sexo, educação sexual repressiva, histórico de violência/abuso e dispareunia são alguns dos fatores que podem contribuir para esta dificuldade.
Perturbação da excitação sexual
Dificuldade em adquirir ou manter um estado de excitação sexual adequada até a consumação da atividade sexual, frequentemente expressa pela ausência ou diminuição da lubrificação vaginal.
Fatores psicológicos como ansiedade, estresse e depressão, assim como fatores de ordem relacional, como a falta de estimulação adequada do(a) parceiro(a) e falta de comunicação, são alguns dos fatores que também podem contribuir para esta dificuldade.
Perturbação do orgasmo
Dificuldade ou incapacidade persistente ou recorrente de atingir o orgasmo, após uma fase normal de excitação sexual. Algumas doenças neurológicas, alterações hormonais, uso de determinados fármacos, álcool e consumo de algumas drogas, a idade (jovem) e atitudes negativas em relação à atividade sexual, são alguns dos fatores que podem influenciar negativamente a fase orgástica.
Dispareunia
Dor persistente na zona genital ou pélvica durante as relações sexuais. Embora a dor seja experimentada com maior frequência durante o coito, também pode ocorrer antes ou após a relação sexual.
Determinados problemas orgânicos como inflamações ginecológicas, fatores relacionais, conflitos psicossexuais, são algumas das causas que podem contribuir para que a mulher sinta dor na relação sexual.
Vaginismo
Dificuldade da mulher em tolerar a penetração, devido à contração involuntária, recorrente ou persistente dos músculos do períneo adjacentes ao terço inferior da vagina. Ou seja, devido à contração muscular, não é possível a penetração parcial ou total, prejudicando até mesmo exames ginecológicos.
Fatores psicológicos e emocionais que incluem: falta de informação e crenças erradas ou negativas sobre a sexualidade (culpa, educação e religião conservadora); inexperiência que pode conduzir a medos ou bloqueios e a uma resposta condicionada; experiências prévias com dor; traumas, abuso sexual.
Além das disfunções sexuais, o tratamento também é voltado para pessoas que sofrem por questões relacionadas a atividade sexual, prejudicando, desta forma, relações sociais, familiares, acadêmicas e laborais.
Dúvida frequente:
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Se o trabalho com a sexualidade é voltado ao emocional, então posso fazer o tratamento com qualquer psicólogo?
Quando um profissional se especializa em determinada área, é porque ele tem mais afinidade com ela. Então, ele aprofunda seu conhecimento, aprimorando suas habilidades. Não são todos os profissionais que possuem afinidade e conhecimento nessa área. Nesse sentido, o especialista faz toda a diferença.
Por exemplo: se você fraturar uma perna, quem você buscará: um clínico geral ou um ortopedista?
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